SEJAM BEM-VINDOS!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mude Já! [ O QUE você sente? ]


>>> A idéia está lançada, como o próprio nome já diz a intenção é de saber O QUE você sente diante dessa leitura, em como ela te faz pensar e no que ela mudará sua forma de ver as coisas. Sinta-se a vontade para comentar e exercer sua crítica! ^^

Texto escrito para a coluna da Revista O QUE* - Edição 3 Fevereiro.


Clique para ampliar a imagem

* Visite o site e folheie a Revista O QUE no seu monitor.

----------------------------------------------------------------------------------------

“Água demais mata a planta!”

A cada ano que chega, desperta em todos nós um recomeço. O novo traz a esperança de realizar algo diferente, de iniciar projetos esquecidos ou elaborados, de conhecer lugares, de consertar velhos erros e tentar não cometê-los novamente. E é dando ênfase nessa expectativa que muitos esquecem de viver o presente, afinal o futuro nos parece tão bem mais promissor. Estamos tão ocupados correndo pra lá e pra cá em busca de respostas, soluções e estabilidade que deixamos de olhar ao redor. E é exatamente nesse tempo que o desconhecido bate a nossa porta.

A idéia do novo é atraente e agrada, mas nem sempre quando o assunto é conhecer pessoas. Por isso a maioria prefere a familiaridade, rostos conhecidos parecem mais confiáveis e o cômodo é sempre mais conveniente. O que muitas vezes ninguém diz, é que a existência dessa proximidade, na maioria dos casos, é a grande vilã da história. E não só entre casais, isso vale também na amizade, no trabalho e no meio familiar. É difícil pensar em como manter qualquer relacionamento esperando que uma hora isso atrapalhe, porque temos tendência a nos entregarmos quando nos sentimos seguros. Acontece que quando há uma distância, seja ela causada propositalmente por uma situação ou pelo tempo, as coisas acabam ficando mais interessantes. Isso renova a curiosidade e produz uma espécie de motivação pra continuar. É quase como querer conhecer uma pessoa nova a cada dia, mas sem aplicar isso à uma pessoa diferente e sim àquela que esta ali ao nosso lado.
No amor platônico cultua-se uma idealização do perfeito, vê-se apenas as virtudes e isso gera algo especial sem a necessidade do sexo, do toque ou do envolvimento sentimental. A aproximação concretizada nessa relação traz descobertas e faz com que consigamos enxergar os defeitos do outro. Quando conhecemos demais alguém, nos sentimos a vontade para exercer críticas a respeito de qualquer ação ou assunto, principalmente quando este, nos coloca como um aconselhador da verdade e do correto, sem nos darmos conta que ao mesmo tempo em que julgamos, somos julgados também, ainda que a nossa intenção seja a melhor possível.

Totalmente fora dos padrões do contínuo, a casualidade torna-se uma grande aliada dos romances ardentes e nas divertidas amizades. O inesperado está lá fora, passa por nós todos os dias, basta que estejamos preparados para reconhecê-lo. É essencial que façamos de tudo quando o encontrarmos para ocorrer uma doação lenta e recíproca, para que o gosto do mistério seja muito bem apreciado. Essa distância será a medida que a outra pessoa ganha para sentir falta da sua companhia e desejar estar sempre por perto para desfrutar de todos os bons momentos com você.

“Viver é a coisa mais rara. A maioria das pessoas apenas existe.” - Oscar Wilde

Pense nisso e experimente!


Obs.: A revista já está disponível nesse link > Online < e será distribuída a partir da próxima semana.

Veja também!